O EMPREGO E SUAS TRANSFORMAÇÕES

O mundo parece estar passando por um processo de reformulação. Aquilo que era possível e desejável antigamente, hoje já não existe mais. As previsões futuras parecem assustadoras, para quem se encontra despreparado.
Na história das empresas e dos empregos, podemos verificar a dedicação dos homens aos seus trabalhos. Antigamente uma pessoa conseguia seu emprego e acreditava que passaria muitos anos naquela empresa. As carreiras eram construídas solidamente, com aquisição de promoções e desenvolvimento profissional. Ser demitido era uma ameaça quase inexistente. Nestes tempos, as empresas se confundiam com as próprias pessoas e estas se sentiam quase presas- talvez seja por isso o nome EM PRESA.
Os temos mudaram e a carreira já não é mais um objetivo do sujeito. Conseguir um emprego tornou-se uma tarefa muito difícil. Manter um emprego tornou-se mais difícil ainda. As empresas já não se confundem mais com as pessoas, pois dificilmente consegue-se passar dez anos na mesma instituição.
O futuro parece ser mais instável ainda. Dizem que a carteira de trabalho será uma peça de museu. As pessoas conseguirão serviço, não emprego. Começamos a acreditar neste fato quando o presidente anuncia mudanças nas relações de trabalho. Neste momento, o futuro parece estar se concretizando no presente.
A desilusão, a tristeza e a depressão começam a tomar conta dos sentimentos daquele que se encontra desempregado. Pobre sujeito que acredita ser uma vítima.
É preciso acordar estas pessoas e relembrá-las de que tudo na vida caminha para a evolução. Os jornais e a televisão teimam em nos mostrar um mundo hostil, um processo de " pioria" contínua. Parece-nos que o número de desemprego aumentou, que o número da violência aumentou, que a inflação aumentou. Enfim, um descrédito geral.
Porém, precisamos ressaltar que isto não é verdade. Antigamente as guerras eram tão severas que destruíam cidades inteiras. Os guerreiros e os bárbaros matavam sem dó. As pessoas eram colocadas nas arenas de leão e algumas viravam tochas humanas. Pense como seria, hoje em dia, a destruição de uma cidade inteira como São Paulo? Pense nas pessoas poderosas utilizando seres humanos vivos como tochas? Pense nos poderosos colocando os seres humanos para lutarem até a morte ou para lutarem com os leões, apenas para se divertirem? Será que a violência realmente aumentou?
Antigamente as pessoas tinham um trabalho que mais parecia uma prisão. Você jamais poderia arriscar a deixar seu emprego, mesmo que isto fosse para sua melhora. Se fizesse isto, perderia status e dificilmente conseguiria outro trabalho, pois se abandonou um emprego só poderia ser louco ou incompetente. As pessoas com deficiências ou que fizessem parte da minoria da população sofriam o preconceito e raramente conseguiam um emprego. Poucos eram aqueles que conseguiam montar seu negócio próprio. As opções eram reduzidas.
Enfim, será que realmente as coisas estão piorando?
É chegado o momento de refletir e abandonar a postura de sofredor e vítima. O ser humano é capaz de conseguir aquilo que deseja, desde que realmente deseje. Precisamos partir para a ação ao invés de ficar chorando as reminiscências do passado.
O mercado de trabalho está cada vez mais aberto e nós temos a oportunidade de escolher o tipo de serviço, salário, local de trabalho e tantas outras coisas. Já me deparei inúmeras vezes com pessoas rejeitando um trabalho porque não era como ela gostaria. Esta opção existia no passado?
Junto com a evolução de tudo isto, existe também a tecnológica e a evolução da informação. O profissional, hoje, precisa estar atualizado, preparado. Saber, conhecer, ter experiência e, principalmente, ter algo a contribuir para a empresa é um fator primordial para ser bem sucedido profissionalmente.
A informação e o conhecimento estão por todas as partes. O profissional precisa estar preparado, estando ele empregado ou não (lembre-se que o emprego não é para sempre). Porém, o ser humano possui uma tendência à preguiça, morosidade e estagnação.
A mudança necessária é mínima e o esforço será compensador. Tudo vai depender da VONTADE do ser humano. Ele é o próprio agente AUTO-MOTIVADOR. Portanto, não espere valorização exterior. Valorize-se e alcance aquilo a que você já está pré-destinado:

SEJA FELIZ!!!

Patrícia Viégas Reis
Psicóloga e pós-graduada em Educação para o Trânsito. Gerente das Empresas de Recursos Humanos Sales & Viégas Consultores Associados e CLIEP. Administradora da franquia Clube de Jogos da Pensa que é Brinquedo.
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