Ah!
Meu amor, maldade a tua
Tentar
burlar as regras desse jogo
Pois
cavalgando a égua semi-nua
Estás
brincando com a mão no fogo.
Na
tua tênue demonstração de coragem
Ao
enfrentar a fera e a submeter
Adquiriste
a tarefa de amansá-la
Incondicionalmente
entregue a te querer.
Meu
corpo, o santuário profanado,
Contorce-se
rebelde ante teu toque
Usurpador
da volúpia, da paixão
Nas
armadilhas de posseiro ousado,
Querendo
demarcar tudo o que se move,
Arrebataste
minha vida pelo usucapião.