Mude seu jeito de pensar e você muda sua vida

(e se não conseguir – peça ajuda!)

(por Raúl Candeloro )

 

A força dominante na sua vida é a maneira como você pensa. Se você acha que vai ser um sucesso - ou não - vai estar sempre certo. 

Então a primeira coisa que você tem que fazer é dar-se permissão para ter sucesso, pois os maiores inimigos do sucesso são justamente seus próprios bloqueios pessoais. 

Ser um sucesso significa perder o medo de errar, a vergonha (e raiva) de ouvir críticas e simplesmente aceitar que as coisas têm mais de uma forma de serem feitas. Nem tudo na vida é branco ou preto. 

Milhões de pessoas viram uma maçã cair. Só Isaac Newton parou para perguntar – porquê? Assim ele pensou na gravidade, lançou suas famosas leis, e entrou para a história. Mesmo assim, teve dezenas de críticos na época. 

A vida não é uma coisa estática, parada. Vocês está sempre avançando em alguma direção. Quando você acha que está tudo parado, mesmo assim o tempo estará passando, junto com outras coisas, pessoas e circunstâncias. 

A cada dia que passa, estamos sempre nos aproximando ou afastando dos nossos objetivos, com maior ou menor velocidade. E você: está avançando na direção certa, na velocidade certa? 

Por exemplo, já sabemos que a melhor forma de enfrentar um problema é enfrentá-lo. Mas a maioria das pessoas prefere ‘empurrar com a barriga’, para não ter que mudar algo nas suas vidas. Na prática, não querem sair da sua zona de conforto, embora da boca para fora o discurso seja o contrário. Lembre-se de que 'Eu não posso' é sinônimo de 'Eu não quero'. 

Não temos que temer as novas idéias, mas sim as velhas. Se for para errar, que pelo menos seja um erro novo. Por isso sempre é importante perguntar-se “É realmente impossível, ou eu ainda nem tentei?”. 

Quem não muda não cresce. E quem não cresce não vive. Se você quer que as coisas mudem na sua vida, mude os estímulos que recebe tanto do mundo exterior (estímulos externos) quanto de si mesmo (estímulos internos). 

A curiosidade geralmente ganha da inteligência, por isso sua mente precisa de novos estímulos, que são depois armazenados na memória. 

Ao receber novos estímulos diariamente, sua memória é acionada, combinando os novos estímulos com os antigos, criando novas idéias e perspectivas diferentes. 

O problema é que geralmente recebemos sempre a mesma coisa como ‘alimento’ para nossos cérebros. E muita coisa, sejamos sinceros, é simplesmente lixo. 

Como melhorar isso de forma simples, sem complicar? 

Uma das características das pessoas criativas é ter muitos interesses  em diversas áreas da vida. É o que os especialistas chamam de ‘Princípio da Descontinuidade’. 

Então o melhor é desenvolver interesses variados, de preferência em áreas diferentes do que seu trabalho. Por exemplo, leia revistas que não leria normalmente. Isso faz com que seu cérebro receba informações que normalmente não receberia. 

Outra coisa - quem foi que disse que você tem que reinventar a roda, ou resolver um problema sozinho? Peça ajuda! Nossa sociedade faz parecer que fazer perguntas e pedir ajuda é sinônimo de incompetência ou fraqueza. Nada pode estar mais longe da realidade. 

Numa sociedade interconectada, é muito mais inteligente compartilhar conhecimentos. Pior ainda são os que não podem ajuda porque acham que já sabem tudo. Citando Elbert Hubbard, “A fórmula da ignorância perpétua é estar sempre satisfeito com suas próprias opiniões e contentar-se com seus próprios conhecimentos”. 

Pense nisso: quais as pessoas, com as quais você têm contato freqüente, que poderiam ajudá-lo a enriquecer seus recursos e informações disponíveis – se você apenas perguntasse? Quem poderia ajudá-lo a ser um sucesso? 

O problema não é o problema. Como você encara o problema – esse é o problema. Uma bela história para ilustrar: 

Uma criança tentava, em vão, levantar uma pedra enorme. Ao passar na sua frente, seu pai deteve-se e ficou observando seus esforços. Finalmente, perguntou ao filho: 

-          "Você está usando toda sua força?"

-          "Sim", respondeu a criança, exasperada.

-          "Não, eu acho que não", disse o pai bem sério, "porque você ainda não pediu a minha ajuda".

 Raúl Candeloro (www.raulcandeloro.com.br), é palestrante e editor da revista VendaMais®, além de autor dos livros Venda Mais e Negócio Fechado e responsável pelo site VendaMais® (www.vendamais.com.br).

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